domingo, 20 de fevereiro de 2011

Hotel Song


Hotel Song

Venha..
Venha..

Venha pra dentro do meu mundo
Eu tenho que mostrar, mostrar, mostrar pra você.
Venha pra minha cama
Eu tenho que conhecer, conhecer, conhecer você.

Eu tenho sonhos sobre baleias orcas e corujas
Mas eu acordo amedrontada
Você nunca será meu, você nunca será meu tolo.
Nunca será meu tolo.

Vagabundos em meus olhos
Acordam no quarto do hotel.
Cigarros e mentiras
Eu sou uma criança, é muito cedo.

Eu tenho sonhos sobre baleias orcas e corujas
Mas eu acordo amedrontada
Você nunca será meu, você nunca será meu tolo.
Nunca será meu tolo.

Um pequeno pacote de cocaína
Um pequeno pacote de cocaína
Então é a garota usando meu vestido
Eu imaginei o número dela
Dentro de um guardanapo de papel
Mas eu não sei o endereço dela
Eu desço a escada com dificuldade.

O porteiro sorri pra mim
O sorriso que eu comprei
Com um par de moedas de ouro
Um sinal que eu tenho alcançado.

Eu tenho sonhos sobre baleias orcas e corujas
Mas eu acordo amedrontada
Você nunca vai ser meu, você nunca vai ser meu querido.
Nunca vai ser meu querido, querido amigo.

Meu querido, querido amigo...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Déja Vu

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cartas - Maize

Essa é para mais uma seção de cartas.

É a seção de cartas sim, apesar de não ter uma carta dessa pessoa, não lembro se ela me deu alguma, não achei nenhuma na minha caixa, se ela me deu devo ter perdido, mas sei que ela tem duas cartas minhas. Não tenho nenhuma carta dela apesar da professora ter dado varias aulas para fazerem isso, ela devia estar muito ocupada namorando, também não a culpo, afinal, nem falava com ela, pelo contrario, fiz "muchocho" para ela uma vez, mas como as coisas mudam, apos 8 meses fora do colégio em uma situação totalmente diferente retorno, e as pessoas mudam, não, a nossa visão sobre as pessoas mudam, quem antes parecia tão próximo, tão intimo, tão conhecido se torna tão estranho, desconhecido, nessa hora vi quem realmente eram as pessoas que davam valor a minha presença, quem me achava importante. É, aquela menina que eu nem falava, nem um oi foi quem me recebeu com os braços mais abertos, ao menos os mais sinceros, talvez ela fosse fazer isso com qualquer pessoa, mas isso não interessa, o que interessa é que ela fez comigo. Eu não precisava pedir, ela estava lá, precisei de uma situação difícil para enxergar uma amizade verdadeira, quando mais me senti deslocada ela me alocou em um lugar, quando não podia chorar em casa chegava no colégio e ela só abria os braços me abraçava e deixava eu chorar, não perguntava o motivo, não questionava, só me acolhia, ficava mais de uma aula chorando, e ela lá perdendo aula por mim, tudo bem que as vezes ficávamos fora de sala sem motivo, apenas para matar aula mesmo, um dia um colega nosso pegou o caderno de ocorrências e em quase todas as aulas, pelo menos todo dia, tinha nosso nome, segundo ele "Maize e Dandara saíram de sala e não voltaram". Talvez sem a Maize eu ainda estaria deslocada, me refugiando, talvez ela nem saiba da importância dela na minha vida, não só ela, mas a família dela, que sempre me tratou tão bem. Boa parte da culpa, acho que toda, dela não saber de sua importância seja minha, nunca fui de demonstrar o que sentia, demonstrar carinho sempre foi difícil.

O destino não age apenas uma vez, não estávamos nos falando, era final de ano, no colégio era proibido amigo x, amigo choco, ou coisa parecida, então decidimos fazer um amigo cartão, que era bem mais discreto, e quem eu tiro? Maize, e quem ela tira? Eu, mesmo que uma não quisesse falar com a outra o destino nos obrigou a uma escrever para outra, por isso acho que perdi a carta dela, e nada mais justo que eu pedir desculpas por perder a carta, e seria injusto não fazer um post de carta para ela, já que acho que ela escreveu, mas também não lembro dela me dando o cartão, vou perguntar se ela me deu, porque não lembro, mas ela ainda tem o meu cartão.
 
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